Uma das mentes mais brilhantes da ciência, o físico completa 70 anos no domingo e continua trabalhando incansavelmente, apesar da agressiva doença neurodegenerativa contra a qual luta desde os 21 anos

Considerado um dos principais cientistas das últimas décadas, o físico britânico Stephen Hawking deu importantíssimas contribuições para a ciência. Escreveu livros sobre temas fundamentais, como a origem do universo, que se tornaram best-sellers e ajudaram a divulgar o conhecimento científico entre os leigos. Um mistério, porém, escapa à compreensão do cientista. Ele confessou que as mulheres são o enigma que ainda não conseguiu desvendar. "São um mistério completo", declarou à revista New Scientist. Hawking foi casado duas vezes e tem três filhos.
Hawking, ele próprio, é um mistério para a medicina. Aos 21 anos, foi diagnosticado com uma agressiva doença neurodegenerativa. À época, os médicos lhe deram poucos anos de vida. Agora, quase 50 anos depois, Hawking está pronto para celebrar 70 anos, no domingo (8), desafiando todas as adversidades.
Paralisado, obrigado a utilizar uma cadeira de rodas e a falar por meio de um computador, Hawking continua trabalhando incansavelmente. "As pessoas diagnosticadas com esta doença, uma forma atípica de esclerose lateral amiotrófica, morrem em média 14 meses após o diagnóstico. Obviamente, Stephen Hawking é excepcional pela quantidade de tempo que vive com ela", afirma Elaine Gallagher, da Associação de Doenças Neurodegenerativas.